Jogando o celular na parede
Não aguento mais a internet
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Muito obrigada a quem investiu na minha escrita e tem tornado mais possível o meu sonho de viver dela. Quando eu for uma escritora famosíssima vou lembrar de vocês.
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Numa terça-feira qualquer de 2007 eu criei uma conta de e-mail, algo como gatinha_emo93@hotmail.com ou tamizynhaaah@yahoo.com.br.
Desde então, nunca mais desconectei.
Mesmo offline (lembra quando a internet era um LUGAR onde a gente podia ENTRAR e SAIR?), lá estava eu pensando em algo relacionado à Orkut, MSN, Twitter, Fotolog ou Tumblr e contando os minutos para chegar em casa, ligar a CPU com o dedão do pé e voltar a me conectar.
Era o início de algo que moldaria a maioria (pra não dizer todas) as minhas escolhas daí pra frente. O computador se tornou muito rapidamente uma ferramenta de entretenimento, diversão, estudo, pesquisa e formação da minha identidade.
Desde às bandas que eu escutava, os webamigos que fazia e as roupas que usava, tudo passava primeiro pela internet. Era lá onde eu colhia referências e moldava quem eu estava me tornando.
Foi também graças à minha presença (constante e onipresente) no digital que eu consegui o meu 1º trabalho em uma agência de marketing em 2014. Inexperiente na área, mas heavy user de redes sociais, o que me rendeu o cargo de Social Media Jr, fazendo de mim um alguém ainda mais online, se é que isso era possível.
A internet me deu então uma personalidade, amigos e trabalho. O que mais eu queria?
Bom, nada vem de graça.
Apesar de grata ao que a internet me concedeu (obrigada Bill Gates, Zuckerberg, Bezos e demais bilionários filhos da puta!), não posso negar que ela também me deu alguns presentes nada agradáveis, como: