Escrever é arranhar a superfície das coisas. Até romper.
No último sábado, ultrapassei o medo e conduzi o meu primeiro workshop, que foi sobre journaling. Passei a semana anterior insegura, repassando o conteúdo, tentando encontrar um jeito acessível e gostoso de falar sobre algo que é tão importante pra mim. Muitas inseguranças permearam esse processo: e se ficar muito chato? Muito bobo? Pedante? Simplista demais? Mas na hora, quando a câmera abriu e os nomes começaram a surgir na tela, esses pensamentos começaram a se dissolver. No lugar deles, ficou uma sensação tranquila e firme: eu estava falando, com verdade, sobre algo em que acredito.
Durante duas horas, falamos de escrita como forma de lembrar, de reconstruir, de olhar pra partes da vida que a gente costuma deixar de lado. Falamos de silêncio, vergonha, família, abandono. Mas também falamos de potência. E escrevemos.
Se você não conseguiu participar ao vivo (ou quer rever), deixei todo o material disponível aqui na newsletter. O acesso é exclusivo para apoiadores pagos - são 2€ ou R$12 por mês. Os links estão no fim desta edição.
Por lá, você encontra:
A gravação do workshop
Os slides com o conteúdo
Os prompts que criei especialmente pra esse encontro
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