Sério, esse tema saiu no momento que estou mais reflexiva quanto a isso do que o normal (falo assim porque até hoje não lembro um só momento em que não me questionei sobre o meu trabalho e se estou fazendo as escolhas certas). Uma pena que você ainda não tenha encontrado as respostas para tantos questionamentos, porque eu certamente iria aproveitar muitas delas, da mesma forma de um vídeo que vi hoje, no qual um garotinho perguntava pra Alexa algumas questões matemáticas e ela prontamente respondia todas. Me pergunto qual inteligência artificial seria capaz de responder essas nossas indagações.
Engraçado eu parar para ler o texto justamente hoje que passei, literalmente, o dia todo presa na frente do computador, pulando de reunião em reunião e me perguntando "sério? vai ser assim que tu vai usar a maior parte do teu tempo?" Me sinto acolhida em tantos trechos desse texto que em alguns momentos parecia que eram pensamentos tirados da minha própria mente, mas tu me pegou mais em dois pontos específicos, que são: não saber o que quer fazer de fato e o recorrente sentimento de que pode fazer mais do que isso. E ai que reside a minha maior confusão interna: se eu não sei o que quero fazer, como vou poder fazer mais do que faço? E ainda mais: como eu vou poder me dedicar pra solucionar essa questão, se não me sobra tempo suficiente para isso? Ou como eu faço essa descoberta se não posso largar o trabalho atual, porque afinal de contas eu preciso pagar minhas contas?
como gosto de dizer.: nem tudo que a gente ama precisa virar um trabalho (outra armadilha do capitalismo e do discurso de propósito na contemporaneidade). que a gente possa fazer as pazes com nosso tempo, nossos hobbies, nosso ÓCIO e viver vidas mais prazerosas sem necessariamente jogar tudo nas costas da produção. obrigada pelo convite querida! 🖤
Super curti as indagações, porque são as mesmas que as minhas. Eu sou formada em Letras e Pedagogia. E dou aula na área da Pedagogia associada a Letras, pois dou aula de Língua Inglesa e Espanhola. Eu tenho 27 anos já e apesar de ter a cara de uma adolescente, meus pais já não me sustentam em nenhum sentido. E nunca foram de apoiar grandes sonhos que custassem dinheiro. Agora, eles são mais afetivos sobre isso. Pois, ultimamente, tenho pensado em deixar a área de educação e ir trilhar o caminho do marketing e publicidade, mas como pequena empresária. E eles estão dando um pequeno suporte, conversando, sondando possibilidades, porque eles também não seguem mais suas carreiras iniciais. Quando entrei na faculdade queria mudar o mundo pela educação e vi que eu sou só uma formiguinha e que já estou esgotada e pisada com pouco tempo de atuação. Já desisti de um salário maior do Estado, por conta da minha saúde mental, tive um surto no primeiro dia de aula. E no segundo não voltei. Hoje sou professora em escola particular, mas não quero mudar o mundo mais. E esse é o problema, não sinto nenhuma contribuição útil, somente recebo $$ e isso é o que tem feito eu permanecer. Não quero trabalhar com o que amo, que envolva com a criatividade em tudo do início ao fim, massssssss... Seria menos pior se eu tivesse mais envolvimento porque educação é envolver outras pessoas nesse processo. Tá vendo só? Quantas questões??? Socorro!!!!!
Sério, esse tema saiu no momento que estou mais reflexiva quanto a isso do que o normal (falo assim porque até hoje não lembro um só momento em que não me questionei sobre o meu trabalho e se estou fazendo as escolhas certas). Uma pena que você ainda não tenha encontrado as respostas para tantos questionamentos, porque eu certamente iria aproveitar muitas delas, da mesma forma de um vídeo que vi hoje, no qual um garotinho perguntava pra Alexa algumas questões matemáticas e ela prontamente respondia todas. Me pergunto qual inteligência artificial seria capaz de responder essas nossas indagações.
Engraçado eu parar para ler o texto justamente hoje que passei, literalmente, o dia todo presa na frente do computador, pulando de reunião em reunião e me perguntando "sério? vai ser assim que tu vai usar a maior parte do teu tempo?" Me sinto acolhida em tantos trechos desse texto que em alguns momentos parecia que eram pensamentos tirados da minha própria mente, mas tu me pegou mais em dois pontos específicos, que são: não saber o que quer fazer de fato e o recorrente sentimento de que pode fazer mais do que isso. E ai que reside a minha maior confusão interna: se eu não sei o que quero fazer, como vou poder fazer mais do que faço? E ainda mais: como eu vou poder me dedicar pra solucionar essa questão, se não me sobra tempo suficiente para isso? Ou como eu faço essa descoberta se não posso largar o trabalho atual, porque afinal de contas eu preciso pagar minhas contas?
Me socorre, Alexa!
como gosto de dizer.: nem tudo que a gente ama precisa virar um trabalho (outra armadilha do capitalismo e do discurso de propósito na contemporaneidade). que a gente possa fazer as pazes com nosso tempo, nossos hobbies, nosso ÓCIO e viver vidas mais prazerosas sem necessariamente jogar tudo nas costas da produção. obrigada pelo convite querida! 🖤
Super curti as indagações, porque são as mesmas que as minhas. Eu sou formada em Letras e Pedagogia. E dou aula na área da Pedagogia associada a Letras, pois dou aula de Língua Inglesa e Espanhola. Eu tenho 27 anos já e apesar de ter a cara de uma adolescente, meus pais já não me sustentam em nenhum sentido. E nunca foram de apoiar grandes sonhos que custassem dinheiro. Agora, eles são mais afetivos sobre isso. Pois, ultimamente, tenho pensado em deixar a área de educação e ir trilhar o caminho do marketing e publicidade, mas como pequena empresária. E eles estão dando um pequeno suporte, conversando, sondando possibilidades, porque eles também não seguem mais suas carreiras iniciais. Quando entrei na faculdade queria mudar o mundo pela educação e vi que eu sou só uma formiguinha e que já estou esgotada e pisada com pouco tempo de atuação. Já desisti de um salário maior do Estado, por conta da minha saúde mental, tive um surto no primeiro dia de aula. E no segundo não voltei. Hoje sou professora em escola particular, mas não quero mudar o mundo mais. E esse é o problema, não sinto nenhuma contribuição útil, somente recebo $$ e isso é o que tem feito eu permanecer. Não quero trabalhar com o que amo, que envolva com a criatividade em tudo do início ao fim, massssssss... Seria menos pior se eu tivesse mais envolvimento porque educação é envolver outras pessoas nesse processo. Tá vendo só? Quantas questões??? Socorro!!!!!