senti muito esse texto. percebi recentemente, o quanto fui moldada para ser flexível. naquela vibe "se nada muda, mude você" e eu mudo toda hora. mudo quando não precisa, sem resistência, meu estado basal é de adaptação eterna. quando eu poderia também me fazer rocha para que as coisas também mudem ao meu redor e não só o oposto. é exaustivo essa falsa sensação de que posso transformar todo o limão em limonada. se adaptar toda hora, contornar tudo com graça ou com ódio demanda muita energia. pra variar, quero pegar essa energia e usar (ou desperdiçar) fixando em algo, uma ideia, uma crença, um desejo. afinal, se eu to sempre pronta pra mudar tudo pelas circunstancias, onde fica meu querer nisso tudo? tudo dói, sabe. mas pode doer por outros motivos.. ou por algo melhor. obrigada por esse texto, me fez pensar!
Nossa, eu senti muito o que você escreveu. Até compartilhei com alguns amigos porque essa sensação de adaptação infinita, de sempre ser quem cede, ressoou forte. É exaustivo mesmo, essa ilusão de que a gente pode (ou precisa) transformar qualquer limão em limonada, como se a solução estivesse sempre em mudar a nós mesmas, e não o que está ao redor. Acho que tem uma força imensa em se permitir ser rocha também, em dizer "não, dessa vez sou eu que fico, o resto que se mova". Obrigada por compartilhar isso, me fez pensar ainda mais. 💙
Wow!!!! Me li aqui, pois essa angustia me consome sempre. O extremo da autorresponsabilidade me soa até prepotente. Me culpar de tudo tem um quê de egocentrismo, mas quis (quero!) tanto fugir dos padrões tóxicos de quem, enquanto eu crescia, nunca se responsabilizou por nada! Obrigada por este texto e por compartilhar essa angústia com tanta beleza!
Esse limiar entre a autorresponsabilidade e a culpa excessiva, que no fundo tem algo de egocêntrico mesmo—como se tudo estivesse sempre nas nossas mãos. E, ao mesmo tempo, essa ânsia de não repetir os padrões que vimos, de não ser quem não se responsabiliza por nada… É um equilíbrio difícil, né? Fico feliz que o texto tenha te tocado, e obrigada por compartilhar também essa angústia comigo.
Cada palavra desse texto ressoou em mim! Meio simplista diante de tudo o que você falou, mas achei muito bonito encontrar alguém que também sente alívio ao saber que existem consequências para os próprios atos de um jeito mais associado a liberdade mais do que uma amarra.
Existe algo libertador em saber que nossas escolhas importam, que geram consequências: não como uma punição, mas como uma prova de que estamos ativamente construindo nossa própria vida. Fico feliz que o texto tenha ressoado em você!
senti muito esse texto. percebi recentemente, o quanto fui moldada para ser flexível. naquela vibe "se nada muda, mude você" e eu mudo toda hora. mudo quando não precisa, sem resistência, meu estado basal é de adaptação eterna. quando eu poderia também me fazer rocha para que as coisas também mudem ao meu redor e não só o oposto. é exaustivo essa falsa sensação de que posso transformar todo o limão em limonada. se adaptar toda hora, contornar tudo com graça ou com ódio demanda muita energia. pra variar, quero pegar essa energia e usar (ou desperdiçar) fixando em algo, uma ideia, uma crença, um desejo. afinal, se eu to sempre pronta pra mudar tudo pelas circunstancias, onde fica meu querer nisso tudo? tudo dói, sabe. mas pode doer por outros motivos.. ou por algo melhor. obrigada por esse texto, me fez pensar!
Nossa, eu senti muito o que você escreveu. Até compartilhei com alguns amigos porque essa sensação de adaptação infinita, de sempre ser quem cede, ressoou forte. É exaustivo mesmo, essa ilusão de que a gente pode (ou precisa) transformar qualquer limão em limonada, como se a solução estivesse sempre em mudar a nós mesmas, e não o que está ao redor. Acho que tem uma força imensa em se permitir ser rocha também, em dizer "não, dessa vez sou eu que fico, o resto que se mova". Obrigada por compartilhar isso, me fez pensar ainda mais. 💙
Wow!!!! Me li aqui, pois essa angustia me consome sempre. O extremo da autorresponsabilidade me soa até prepotente. Me culpar de tudo tem um quê de egocentrismo, mas quis (quero!) tanto fugir dos padrões tóxicos de quem, enquanto eu crescia, nunca se responsabilizou por nada! Obrigada por este texto e por compartilhar essa angústia com tanta beleza!
Esse limiar entre a autorresponsabilidade e a culpa excessiva, que no fundo tem algo de egocêntrico mesmo—como se tudo estivesse sempre nas nossas mãos. E, ao mesmo tempo, essa ânsia de não repetir os padrões que vimos, de não ser quem não se responsabiliza por nada… É um equilíbrio difícil, né? Fico feliz que o texto tenha te tocado, e obrigada por compartilhar também essa angústia comigo.
❤️❤️❤️
Cada palavra desse texto ressoou em mim! Meio simplista diante de tudo o que você falou, mas achei muito bonito encontrar alguém que também sente alívio ao saber que existem consequências para os próprios atos de um jeito mais associado a liberdade mais do que uma amarra.
Existe algo libertador em saber que nossas escolhas importam, que geram consequências: não como uma punição, mas como uma prova de que estamos ativamente construindo nossa própria vida. Fico feliz que o texto tenha ressoado em você!
A minha própria Infelicidade!