Li com os olhos cheios de lágrimas por dois motivos: por também estar quase completando meus 7 anos aqui e por lamentar não ter o dom da palavra para expressar exatamente o que vai no meu coração. Mas também me emociona ter te encontrado e saber que alguém consegue traduzir o que tem aqui dentro, com cada vírgula, cada letra.
Senti vontade de tomar um café contigo e falar sobre ir e voltar. Porque infelizmente não encontrei ainda ninguém que consiga entender tão bem o que sinto.
Querida Tamires, como português, como lisboeta, não imagina a tristeza com que leio as suas palavras. Essa não é a cidade onde quero morar e também eu estou assustado, a sentir as ruas a ficarem mais estreitas e o céu a perder um pouco da sua magia. Receba um abraço meu.
Nunca deixe o gerundio para trás. Não encolha para pertencer. Você já pertence aqui, mesmo com os defeitos das calçadas ou com os ataques das vizinhas. Você já pertence aqui.
Obrigado por esta edição da sua Newsletter, tão honesta e dura. Parabéns por estes 7 anos. Desejo que o futuro lhe traga muitos dias de sol e vestígios de samba, qualquer que seja a morada.
Amei o seu texto. Acho que você iria gostar de ler o último texto da @Michele Contel, outra abordagem, mesma verdade. As vezes penso que a maior mentira é quando a gente parte achando que sempre pode voltar...a verdade é que, ao partir, não há mais volta. "Imigrar não é sair de um país para entrar em outro: é deixar de caber em qualquer lugar. Ficar suspensa para sempre, é aprender a se hospedar em si mesma"
Que texto mais bonito, sensível e verdadeiro. Uma vez eu disse que imigrar é assinar um contrato de fragmentação no qual as nossas partes nunca mais estarão no mesmo lugar. Você descreveu lindamente dizendo que "imigrar não é sair de um país para entrar em outro: é deixar de caber em qualquer lugar". No fundo, é tudo isso. E é aprender a não pertencer.
Li com os olhos cheios de lágrimas por dois motivos: por também estar quase completando meus 7 anos aqui e por lamentar não ter o dom da palavra para expressar exatamente o que vai no meu coração. Mas também me emociona ter te encontrado e saber que alguém consegue traduzir o que tem aqui dentro, com cada vírgula, cada letra.
Senti vontade de tomar um café contigo e falar sobre ir e voltar. Porque infelizmente não encontrei ainda ninguém que consiga entender tão bem o que sinto.
Obrigada por esse texto. E feliz "setanos". <3
Querida Tamires, como português, como lisboeta, não imagina a tristeza com que leio as suas palavras. Essa não é a cidade onde quero morar e também eu estou assustado, a sentir as ruas a ficarem mais estreitas e o céu a perder um pouco da sua magia. Receba um abraço meu.
Nunca deixe o gerundio para trás. Não encolha para pertencer. Você já pertence aqui, mesmo com os defeitos das calçadas ou com os ataques das vizinhas. Você já pertence aqui.
Obrigado por esta edição da sua Newsletter, tão honesta e dura. Parabéns por estes 7 anos. Desejo que o futuro lhe traga muitos dias de sol e vestígios de samba, qualquer que seja a morada.
lindo!
Amei o seu texto. Acho que você iria gostar de ler o último texto da @Michele Contel, outra abordagem, mesma verdade. As vezes penso que a maior mentira é quando a gente parte achando que sempre pode voltar...a verdade é que, ao partir, não há mais volta. "Imigrar não é sair de um país para entrar em outro: é deixar de caber em qualquer lugar. Ficar suspensa para sempre, é aprender a se hospedar em si mesma"
Um abraço bem grande, acolhedor e brasileiro para você!
Que texto mais bonito, sensível e verdadeiro. Uma vez eu disse que imigrar é assinar um contrato de fragmentação no qual as nossas partes nunca mais estarão no mesmo lugar. Você descreveu lindamente dizendo que "imigrar não é sair de um país para entrar em outro: é deixar de caber em qualquer lugar". No fundo, é tudo isso. E é aprender a não pertencer.
emocionada no ~comboio~ com essa 🫂
Sou portuguesa e vivo em Lisboa; este seu testemunho comoveu-me. Um grande abraço 🫂